Tradição e história
Antes de nascer, o Ginásio de Garanhuns já existia na mente do Mons. Afonso Pequeno, primo do Mons. Antero e vigário da paróquia de Garanhuns desde 1908. Conseguiu ele a fundação, em 1912, do colégio das meninas (Santa Sofia) e, ao entregar a paróquia ao Cônego Benígno Lira, exigiu dele o compromisso de fundar o colégio dos meninos. Por esse tempo, os meninos estudavam, uns na escola paroquial, outros no próprio Santa Sofia, outros nas escolas públicas e no colégio protestante; os mais adiantados, quase todos deixavam de estudar, pois só os ricos podiam ir para Recife, continuar os estudos. Estava em Garanhuns, desde março de 1912, como capelão do Santa Sofia e coadjutor da paróquia, o Padre José Ferreira Antero. Ao assumir a paróquia, o Cônego Benígno Lira em janeiro de 1915, dois padre recém-ordenados - João Olímpio dos Santos e Eustáquio de Queiroz - lhe foram dados como coadjutores, para que o Padre José Ferreira Antero pudesse ficar livre do trabalho paroquial e, assim ser fundado o colégio dos meninos.
Habitavam os quatro padres a mesma casa paroquial e, nela, a 19 de março de 1915, foi fundado o Gymnásio de Garanhuns, pelo Cônego Lira, ficando o Padre José Ferreira Antero como diretor e tudo o mais, pois o vigário e os dois coadjutores mal tinham tempo de vencer os pesados trabalhos na paróquia. Sendo o dia 19 de março um sábado, as aulas começariam a funcionar na segunda-feira dia 21 de março. Começou a funcionar no chalet, primeiro prédio do lado de cima da rua Santo Antonio, lado direito da Catedral, eram utilizadas também, as duas primeiras casas da rua D. Luís de Brito, nos fundos do Hotel Familiar. Em dos mais belos prédios de Garanhuns, naquele tempo! Começaram as aulas com 15 alunos externos, número que, aos poucos, foi sendo aumentado. A disciplina impecável, a eficiência do ensino, os festivais realizados, eram coisas nunca vistas em Garanhuns! Tão eficazmente o Ginásio foi dirigido pelo Padre José Ferreira Antero que, em pouco tempo, começou a gozar de ótimo conceito em todo o Estado e no Estado de Alagoas, de onde vinham diversos internos.
O fardamento usado era: farda branca com botões dourados, dragonas vermelhas e kepi branco com uma fita verde-amarela, da qual se liam as palavras Gymnásio de Garanhuns. Tal fardamento ainda era usado a 12 de outubro de 1925, em 1927 o branco foi substituído por kaki.
Hino do Colégio
Na história do Colégio Diocesano de Garanhuns, está imortalizado o nome do Mons. Pedro Magno de Godóy. Foi com grande inspiração que a pedido do Pe. Adelmar, então diretor do Colégio, o Pe Godóy compôs o Hino que une gerações e emociona todos aqueles que passam pelo casarão da Praça da Bandeira. O Hino foi cantado pela primeira vez, em 12 de outubro de 1938.
HINO DO COLÉGIO DIOCESANO DE GARANHUNS
Letra e música do Cônego Pedro Magno de Godoy
Alto padrão de civismo e de glória,
Templo sagrado de luz e saber,
És o penhor de estupenda vitória,
Que para nós o lutar é vencer!
Por Deus marchamos, levando a bandeira
Da pátria nossa, gentil brasileira.
Avante, pois, com ardor juvenil.
Pelo Brasil, pelo Brasil!
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Eis lá no céu o Cruzeiro luzindo,
Emblema augusto de crença e de amor!
É noite! A terra dorme, sorrindo ...
Pra despertar com mais fulgor!
Ouvindo a voz do clarim n'alvorada.
Chamando à luta, em a nova jornada.
Ginasianos, nume imortal,
Seja a instrução nosso ideal!
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Astro brilhante que anima e aquece,
Ao te fitar, nossa mente delira,
Curva-se a fronte para uma prece
E dentro em nós a alma suspira . . .
Aos pais aos mestres, em grato louvor,
Cheguem as notas deste hino de amor!
Ginásio amigo, querido lar,
Tudo faremos por te exaltar!
Bandeira do Colégio
A bandeira é o símbolo maior do Colégio. Idealizada, em 1936, pelo então Vice-Diretor, Mons. Tarcísio Falcão, fora confeccionada inicialmente assim: campo roxo e amarelo, com faixa branca em diagonal, no centro da qual se encontrava uma cruz de malta, em vermelho e azul. Na esfera azul estavam cinco estrelas representando o Cruzeiro do Sul, como é visto no céu brasileiro. Na faixa branca, lia-se "Ordem e Progresso". Assim permaneceu até 1938.
Ao assumir a direção do Colégio, naquele ano, Mons. Adelmar promove as seguintes alterações na bandeira: substituiu o roxo pelo verde e as palavras "Ordem e Progresso" por "Ciência e Fé", que passam a ser o lema da instituição até hoje. Amarelo e branco: as cores da Igreja a que pertence o Diocesano; verde e amarelo, cores da Bandeira Nacional; faixa branca com a frase "Ciência e Fé", por ser o lema do Colégio; esfera azul, com o Cruzeiro do Sul, simbolizando o céu do Brasil.
Missão
Ser referência de formação científica, humana, cristã e cidadã, destacando-se na oferta de uma educação de excelência.
Visão
Valorizar a formação humana, aprimorando e dando continuidade ao que foi apreendido no âmbito familiar, visando à preparação do(a) educando(a) para a cidadania e a vida crista.